"Mais uma vez, sou eu e não sou eu. Uma catedral. O
teto tão alto que me sinto insignificante diante da imensidão. Uma abóboda
sustentada por arcos ogivais que dão leveza à construção. Longos vitrais
filtram a luz do sol. Apesar deles, a catedral é escura. Quem sou eu? A quem
pertence o corpo em que estou mergulhado? Tento reconhecer-me. Observo as
minhas mãos. Não são minhas, mas de outro homem. Dedos repletos de anéis.
Procuro adivinhar a minha identidade nesse mundo revivido pelo sonho…"
Walcyr
Carrasco
JUNTOS PARA SEMPRE
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